sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Além de fazer trocas e vendas, Feira do Rolo é enrolada

De produtos usados a encontrados no lixo, objetos roubados, tudo vale troca e venda na Feira do Rolo na Ceilândia, desde prostitutas a ralos de banheiro. “Não é Feira do Roubo, é Feira do Rolo”, adverte o coordenador do local, Ivaldo Pereira. “Ladrão tem em todo lugar”.

Localizada na QNM 15, confunde-se com a feira permanente da área, são separadas apenas pelo Posto de Saúde nº 3. De acordo com a comunidade local esse comércio sustenta muita gente. Sebastião Zumba, aposentado de 84 anos, mora em frente a feira e diz que ela é a sobrevivência do fraco: "A feira deveria ser ampliada, ganhar cobertura. A polícia não deveria tomar mercadoria do povo", afirma indignado.

O nome, Feira do Rolo, vem precedido da idéia de que todos ali seriam ladrões. Mas, resistentes à polícia, fiscalização e preconceito, os feirantes sobrevivem. Donaldo Cruz, borracheiro desempregado, feirante para não passar fome, sofre de desesperança crônica. Aos domingos, estende um pano na feira e vende peças velhas de automóvel. Afirma não ter condições de ir para ponto melhor: “Não tenho salário que me ajude. Promessa só pra santo e nem eles tenho condição de pagar”.

A feira funciona todo domingo e começa por volta de seis da manhã. Não tem estrutura alguma além de 450 marcações no chão, espaço de quase três metros quadrados para cada feirante. A limpeza é feita pelo Sistema de Limpeza Urbana. Segurança, só a Polícia Militar, que pode vir acompanhada da fiscalização a qualquer hora para expulsar os vendedores. O coordenador do comércio, Ivaldo Pereira, , cobra de cada feirante taxa de R$3 por domingo. Cobrança considerada indevida, visto que o terreno é público e a feira irregular. O coordenador da feira arrecada R$ 1.350,00 por domingo, valores que diz converter para serviços de manutenção como limpeza e segurança.

2 comentários:

Marjorie Chaves disse...

Aeeeê! Estreando o coments... Bem, a situação na feira do rolo é complicada. Uma ambigüidade tremenda, visto que, alguns dos ditos comerciantes necessitam daquele espaço para sobreviver.

Por outro lado, desde ladrões de quintal até traficantes passam por ali. Será sem controle? Não sei.

Agora "desde prostitutas à ralos de banheiro" foi pesado hein?!

Hasta la vista!

=]

Anônimo disse...

vai cuidar dá tua vida sua puta fedorenta e arrombada em vez de ficar falando mal das coisas alheias,vc já foi lá??? no minimo vc é uma play boyzinha que enche o cú de droga e depois dá esse cú arrombado pro primeiro porco q aparece

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