quarta-feira, julho 12, 2006

Guerra civil em São Paulo mata cinco pessoas

Texto e ilustração de Victor Martins
Na madrugada de 12 de julho vinte e sete atentados foram realizados em São Paulo, os alvos foram desde civis a bases policiais. Morreram cinco pessoas. A polícia acredita que os ataques aconteceram em represália a prisão de Emivaldo Silva Santos, possível líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital – PCC.

Os policiais e agentes penitenciários devem estar valendo dinheiro em São Paulo, quanto será que vale um agente morto? Quanto custa um policial seriamente ferido? Na Colômbia dos anos 70 e 80, Pablo Escobar, o traficante que chegou a ser um dos homens mais ricos do mundo, pagava por policial morto e ferido.
Devido à guerra civil em São Paulo, o Governo Federal já deveria ter decretado intervenção no estado. O Governador Cláudio Lembo se mostra incapaz de administrar essa crise de segurança. A falência do estado democrático está decretada. O Brasil já mata o mesmo ou mais do que o Iraque. Não há segurança no país, o modelo de polícia que protege os cidadãos executou, hoje dia 12, no Rio de Janeiro dois homens, a polícia alega que ambos eram traficantes. Se eram traficantes ou não, a polícia não tinha e não tem competência para sentenciar ninguém a morte. São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo - o crime se espalha pelo país e não há poder do Estado que possa detê-lo.

*Para os valores que Pablo Escobar pagava por políciais mortos e feridos ver livro de Gabriel Garcia Marquez: Notícia de um sequestro

2 comentários:

Marjorie Chaves disse...

Creio que a situação de São Paulo não está sendo resolvida por falta de interesse mesmo dos governantes.

Existe muito mais coisas envolvidas [ou pessoas envolvidas] do que possamos imaginar, para que uma situação de calamidade como esta não tenha data pra acabar

Anônimo disse...

Very pretty design! Keep up the good work. Thanks.
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